segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Pianista Artur Pizarro elogiado pela crítica inglesa


O segundo e último disco de Artur Pizarro com obras para piano de Ravel, é um trabalho cujo «real triunfo» está na «clareza, nobreza, sensibilidade e precisão de que cada acorde está imbuído», lê-se numa crítica publicada no site da BBC

Pizarro gravou o primeiro CD com música para piano de Ravel no Teatro São Luís em Lisboa e o segundo, agora lançado, em Bristol, Inglaterra. Ambos os álbuns têm etiqueta da editora Linn Records.

Este segundo CD inclui a famosa Pavana para Uma Infanta Defunta, Le Tombeau de Couperin (O túmulo de Couperin) e Menuet Antique, além de Prélude, Menuet Sur Le Nom de Haydn (Minuete sobre o nome de Haydn), Sonatine e as peças escritas à maneira de Borodin e Chabrier.

«O tom», escreve no site a crítica musical Charlotte Gardner, «é tranquilamente reflexivo, mais do que arrebatado. Pizarro capta a qualidade especial que a música de Ravel tem de se deixar envolver por uma transcendência que roça o distanciamento, mas não sucumbe a ele».

O disco, sintetiza a crítica, é «profundamente agradável e um daqueles que, creio, Ravel teria aprovado».

Pizarro nasceu em Lisboa em 1968, e estudou piano, entre 1974 e 1990, com Sequeira Costa, Mark Hamburg, Edwin Fischer, Marguerite Long e Jacques Février.

Vencedor do concurso Vianna da Motta em 1987 e no Concurso de Leeds International Pianoforte em 1990, com uma já consolidada carreira internacional, Pizarro é hoje um dos mais aclamados pianistas portugueses, sendo continuamente solicitado para recitais e concertos com alguns dos mais importantes maestros da actualidade.

Lusa / SOL

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