quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Divirtam-se e alimentem a alma!

Adoniran Barbosa e Elis Regina, em 1978, no Bexiga
Al Pacino - 'Profumo di Donna'
Al Pacino - 'Scent of woman'
Amália Rodrigues - 'Zanguei-me com meu amor'
Andre Rieu - 'Once Upon a Time in the West'
Andre Rieu - 'Air on the G String' - Bach
Andre Rieu - 'Plaisir D'Amour'
Andre Rieu - 'Hava Nagila'
Andre Rieu - 'Somewhere Over The Rainbow'
Andre Rieu and Bond Girls - 'Victory'
Andrea Bocelli - 'Somos novios'
Andrea Bocelli - 'Les Feuilles Mortes'
Andrea Bocelli - 'Torna a Surriento'
Andrea Bocelli e Christina Aguilera - 'Somos Novios'
Andrea Bocelli - 'Caruso'
Andrea Bocelli - 'La Donna e Mobile'
Andy Williams and Henry Mancini - 'Moon River'
Ângela Maria - 'Tango pra Tereza'
Anne-Sophie Mutter/Hebert von Karajan -'Spring'
Artur Rubinstein - 'Polonaise' - Chopin
voltar
B
Banda Eva - 'Pra lá e pra cá'
Banda Eva e Ivete Sangalo - 'Eva' , 'Alo Paixão' , 'Beleza Rara'
Banda Eva e Ivete Sangalo - 'Beleza Rara'
Banda Eva e Ivete Sangalo - 'Eva'
Barbra Streisand - 'What are you doing the rest of your life?'
Barbra Streisand - 'The way we were'
Barry White - 'Just the way you are'
Benny Goodman & Carmen Miranda
Benny Goodman - 'All the Cats Join In'
Benkó Dixieland Band & Myrtill Micheller - 'Misty'
Benkó Dixieland Band - 'Yours Is My Heart Alone'
Bert Kaempfert - 'Jumpin at the woodside'
Bert Kaempfert - 'Chanson D'Amour'
Bert Kaempfert - 'Sweet Caroline'
Bert Kaempfert - Medley
Bert Kaempfert - 'That Happy Feeling'
Bert Kaempfert - 'Tuxedo Junction'
Bert Kaempfert & Sylvia Vrethammar - 'Strangers in the Night'
Bert Kaempfert & Sylvia Vrethammar - 'Spanish Eyes'
Bert Kaempfert & Sylvia Vrethammar - 'L.O.V.E'
Bert Kaempfert & Sylvia Vrethammar - 'Remember When'
Bert Kaempfert - 'The way we were'
Bert Kaempfert - 'Medley - ' - live on German TV - 26th August 1967
Bert Kaempfert - 'Strangers in the Night' (documentário)
Bert Kaempfert - 'The Beatles' (documentário)
Bert Kaempfert - 'The last year' (documentário)
Beth Carvalho - 'As rosas não falam'
Beto Guedes e Jota Quest - 'Sal da Terra'
Beto Guedes e Flávio Venturini - 'Espanhola'
Beto Guedes - 'Sol de Primavera'
Beto Guedes - 'Quando te vi (Till there was you)'
Billy Preston - 'My Sweet Lord'
Bing Crosby & Grace Kelly - 'True Love'
Bing Crosby, Fred Astaire, and Virginia Dale
Billie Holiday - 'The Blues Are Brewin'
Bolshoi Ballet - 'The Nutcracker - Snowflakes'
Buster Keaton - 'Neighbors' - Filme completo
Buster Keaton - 'The Scarecrow' - Filme completo
Buster Keaton - 'Cops' - Filme completo
voltar
C
Caetano Veloso - 'Eu sei que vou te amar'
Caetano Veloso e Chico Buarque - 'Anos Dourados'
Caetano Veloso - 'Mimar Você'
Caetano Veloso - 'Chega de Saudade'
Caetano Veloso e Lulu Santos - 'Como uma onda'
Caetano Veloso e João Gilberto - 'Garota de Ipanema'
Carlos Barbosa Lima - 'Odeon'
Carlos Barbosa Lima - 'Sons de Carrilhões'
Carlos Barbosa Lima - 'I got Rhythm'
Carlos Gardel - 'Volver'
Carlos Gardel - 'Mano a mano'
Carlos Gardel - 'Yira Yira'
Carlos Kleiber - Johann Strauss Jr. 'Fledermaus Overture'
Carmen Miranda - 'O que é que a baiana tem?'
Carole King - 'You've got a friend'
Cartola - 'Peito Vazio'
Cartola - 'Alvorada'
Cat Stevens - 'Father and Son'
Charles Aznavour - 'La Boheme' (1)
Charles Aznavour - 'La Boheme' (2)
Charles Aznavour - 'Paris au mois d'août'
Charles Aznavour - 'Sa jeunesse' e 'Hier encore'
Chiclete com Banana - '100% Você'
Chiclete com Banana - 'Não vou chorar'
Chico Buarque e Nara Leão - 'Com Açúcar, Com Afeto'
Chico Buarque e Nara Leão - 'A Banda' - Festival 1966
Chico Buarque e Caetano Veloso - 'Tatuagem / Esse Cara'
Chico Buarque e Gilberto Gil - 'Cálice'
Chico Buarque e Milton Nascimento - 'Cálice'
Chico Buarque - 'Trocando em Miúdos'
Chico Buarque - 'Olhos nos Olhos'
Chico Buarque e amigos - 'Paratodos'
Chico Buarque e Dorival Caymmi - 'A vizinha do lado'
Chico Buarque e Dorival Caymmi - 'Maricotinha'
Chico Buarque - 'Como se fosse a primavera'
Chico Buarque e Edu Lobo - 'Chega de Saudade'
Chico Buarque e Tom Jobim - 'Sem Compromisso'
Chico Buarque e Zizi Possi - 'Anema e Core'
Chico Buarque - 'Conversa de Botequim'
Chinese Dance (1)
Chinese Dance (2) - By Sichuang Dance Academy
Chinese Dance (3) - 'Yellow River Piano Concerto'
Chinese Dance (4) - 'Yue Yin Ni Shang'
Chinese Dance (5) - 'Nan - Mulan'
Chinese Dance (6) - 'Tao Yao'
Chinese Dance (7) - 'Chu Yao'
Chubby Checker - 'Let's Twist Again'
Claudette Soares - 'Vivo Sonhando'
Claudette Soares - 'Da cor do pecado'
Claudio Abbado-Wiener Philharmoniker-Johann Strauss-'Radetzky March'
Claudio Arrau 'Beethoven - Piano Concerto no. 5'
Claudio Arrau 'Beethoven - Waldstein Sonata'
Claudio Arrau 'Brahms - Concerto Dm 3° mov'
Classical 78 rpm's & Lp's from Rolf den Otter's collection (Netherlands)
voltar
D
Dalida - 'Salma Ya Salama'
David Oistrakh - 'Clair de Lune' - Debussy
Dean Martin and Gene Kelly - 'Bye Bye Blue'
Dean Martin & Tony Bennett
Dinah Shore e Maurice Chevalier - 1958
Dinah Washington - 'All of me' Newport Jazz Festival
Diana Krall - 'Fly me to the moon'
Diana Krall - 'Just the way you are'
Dick Farney - 'Copacabana'
Dick Farney - 'Alguém como tu'
Djavan e Barbara Mendes - 'Meu bem querer'
Domenico Modugno - 'Nel blu di pinto di blu' - Volare
Domenico Modugno - 'La Lontananza'
Dominguinhos e Luiz Gonzaga - 'Sete Meninas'
Dominguinhos, Luiz Gonzaga e Elba Ramalho - 'Sanfoninha Choradeira'
Don McLean - 'Vincent'
Dooley Wilson - 'It Had To Be You & Knock on Wood'
Dooley Wilson (Sam) - 'As time goes by'
Dóris Monteiro - 'Mudando de Conversa'
Dorival Caymmi e Chico Buarque - 'A vizinha do lado'
Dorival Caymmi e Chico Buarque - 'Maricotinha'
Durval Ferreira e Leny Andrade 'Batida Diferente'
voltar
E
Ed Motta, Miltinho e Rildo Hora - 'Meu nome é ninguém'
Ed Motta - 'Colombina'
Ed Motta - 'Caso Sério'
Ed Motta - 'Solução'
Ed Motta - 'Manuel'
Edith Piaf & Charles Dumont - 'Non, je ne regrette rien'
Edith Piaf - 'Padam, Padam'
Edith Piaf - 'Hymne à l´Amour'
Edith Piaf - 'La Vie En Rose' - 1954
Edith Piaf - 'Milord'
Edith Piaf - 'Sous le Ciel de Paris'
Elba Ramalho, Luiz Gonzaga e Dominguinhos - 'Sanfoninha Choradeira'
Elis Regina - 'Ilusão à toa'
Elis Regina - 'O Bêbado e a Equilibrista'
Elis Regina e Adoniran Barbosa, em 1978, no Bexiga
Elis Regina e Tom Jobim - 'Águas de Março'
Elis Regina e Tom Jobim - 'Céu e Mar'
Elis Regina e Tom Jobim - 'Na Batucada da Vida'
Elis Regina - 'É com esse que eu vou'
Ennio Morricone - 'Gabriel's Oboe - The Mission'
Ennio Morricone - 'The Ecstasy of Gold'
Ennio Morricone - 'The Good, The Bad and The Ugly'

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Festival IndieLisboa 2009 homenageia Werner Herzog e Jacques Nolot

Os realizadores Werner Herzog e Jacques Nolot vão ser homenageados na 6ª edição do Festival IndieLisboa com 36 curtas e longas-metragens de ficção e documentário, anunciou hoje a organização do certame dedicado ao cinema independente

Ambos estarão presentes no festival - que decorrerá entre 23 de Abril e 03 de Maio, em Lisboa - e os seus filmes serão exibidos na secção Herói Independente, que procura dar a conhecer ao público o cinema independente que fica habitualmente à margem dos circuitos comerciais em Portugal.
Organizado pela Zero em Comportamento, em co-produção com a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, o IndieLisboa conta com o apoio financeiro do Ministério da Cultura/Instituto do Cinema e Audiovisual, da Câmara Municipal de Lisboa, e do Programa MEDIA da União Europeia.
Numa retrospectiva inédita em Portugal, para dar a conhecer o conjunto da obra de Werner Herzog, serão exibidos alguns dos filmes que marcam o percurso do realizador alemão, entre outros, Aguirre, o Aventureiro (1972), Fitzcarraldo (1982) e O Enigma de Kasper Hauser (1974), num total de 26 obras.
Premiado nos principais festivais mundiais - Cannes, Berlim e Veneza - Werner Herzog, nascido em Munique, em 1942, é um dos nomes de referência do Novo Cinema Alemão, tal como Rainer Werner Fassbinder e Wim Wenders.
A programação dedicada a este realizador, que assinou mais de 40 filmes na área da ficção e do documentário ao longo de quase cinquenta anos, será comissariada por Grazia Paganelli, crítica de cinema italiana e actual programadora do Museu Nacional de Cinema de Turim.
As Edições 70 associam-se a esta homenagem do IndieLisboa lançando a versão portuguesa do livro Segni di Vita, Werner Herzog e il Cinema/Sinais da Vida, Werner Herzog e o Cinema) de Grazia Paganelli.
Pela primeira vez, no âmbito da homenagem a Jacques Nolot, será apresentada em Portugal uma selecção de dez obras representantivas do cineasta francês ao longo da sua carreira na área da ficção cinematográfica enquanto argumentista, realizador e actor.
As três longas-metragens que realizou - L’Arrière-pays (1997), La Chatte aux Deux Têtes (2002) e Avant que j’oublie (2007), este último filme exibido no IndieLisboa 2008 - revelam o carácter autobiográfico da sua obra, expondo uma juventude atribulada e a descoberta da homossexualidade.
Nascido em Marciac, França, em 1943, Jacques Nolot chegou a Paris como vendedor de legumes e frequentou um curso de expressão dramática onde conheceu André Techiné, um dos realizadores com quem veio a trabalhar como actor e argumentista em filmes como La Matiouette (1983) e J'embrasse Pas (1991).
A 6ª edição do IndieLisboa - Festival Internacional de Cinema Independente incluirá duas novas secções sobre novas narrativas originais e questões relevantes da actualidade mundial.
Na edição de 2008, o festival recebeu cerca de 36.000 espectadores para ver 238 filmes - exibidos no Fórum Lisboa, Teatro Maria Matos e cinemas Londres e São Jorge - dos quais 23 foram estreia mundial.
Lusa/SOL

10 anos de Côa agora em livro

António Martinho Baptista dá a conhecer nesta obra as grandes novidades do vale dos últimos anos
2009-01-25
EDUARDO PINTO
"O Paradigma Perdido. Vale do Côa e a Arte Paleolítica de Ar Livre em Portugal" é o título do livro que marca 10 anos de investigação no Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC). Será apresentado durante o próximo mês.
A obra tem autoria de António Martinho Baptista e a chancela da editora Afrontamento e do PAVC. A apresentação pública já teve duas datas marcadas, em Dezembro e Janeiro, e agora voltou a ser adiada para 20 de Fevereiro. Deste modo fica para mais tarde o encerramento das comemorações dos 10 anos da classificação do Vale do Côa como Património Mundial pela Unesco, a 2 de Dezembro de 1998.
"Este livro faz a síntese mais actualizada de uma década de investigação da arte paleolítica no Vale do Côa", resume Martinho Baptista, o arqueólogo que dirigiu, durante esse mesmo período, o já extinto Centro Nacional de Arte Rupestre. "Procura essencialmente mostrar grandes novidades deste vale. O que temos estudado nos últimos anos", acrescenta.
Em termos globais, esta edição espelha 15 mil anos de arte distribuída por muitos mais núcleos do que os três que habitualmente é possível visitar no Parque Arqueológico do Vale do Côa: Penascosa, Canada do Inferno e Ribeira de Piscos. "Neste momento já são quase 50 os núcleos de rochas onde encontramos arte rupestre e há mais de 30 de arte paleolítica, ao longo dos 17 quilómetros do Parque", revela Martinho Baptista. A esmagadora maioria deles nunca abrirão ao público, devido à dificuldade em lhes aceder.
Não obstante toda aquela quantidade, o investigador assume que este livro apenas foca a ponta do icebergue, já que explica a investigação em cerca de meia centena de sítios, quando na realidade existem cerca de 800 rochas inventariadas no Côa.
António Martinho Baptista realça que esta edição também procura "reflectir sobre a arte paleolítica em Portugal, já que a partir de 1995 começaram a descobrir-se outros sítios". Apesar de ser impossível incluir toda a investigação feita até ao momento, o arqueólogo assegura que se trata de uma obra "cientificamente exaustiva em termos arqueológicos e muito abrangente".
Para além do Côa, que assume o maior protagonismo, não deixa de fora outros locais onde foi descoberta arte pré-histórica, como é o caso dos sítios arqueológicos nos vales do rios Sabor e Zêzere, bem como no Alqueva, estes últimos submersos pela barragem ali construída.
O livro foi inicialmente pensado para um público-alvo composto essencialmente por investigadores, mas Martinho Baptista alterou-lhe o destino. Procurou que a linguagem não fosse tecnicamente muito elaborada, de modo a que, "mantendo o rigor arqueológico, fosse acessível a qualquer leitor minimamente informado".
"O Paradigma Perdido. Vale do Côa e a Arte Paleolítica de Ar Livre em Portugal" foi escrito em português e inglês. Tem mais de 250 páginas e para além das descrições científicas apostou, sobretudo, na fotografia.
É uma edição de 2000 exemplares, que teve apoios do Parque Arqueológico do Vale do Côa, da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa e da Associação de Municípios do Vale do Côa. De outra maneira seria mais difícil ver a luz do dia.

Júlio Resende mostra em "Traços de Mestre" nova colecção de azulejos

Lisboa, 27 Jan (Lusa) - A exposição "Traços de Mestre", com oito novas colecções de azulejos criadas pelo artista Júlio Resende, inspiradas em estados de espírito e na vida quotidiana, é inaugurada quarta-feira na Galeria do Diário de Notícias, em Lisboa.
Apresentadas anteriormente na Fundação Júlio Resende - Lugar do Desenho, em Gondomar, em Dezembro do ano passado, as novas criações do pintor incluem uma série com figuras humanas que revelam várias expressões faciais, plantas e animais, e ainda desenho livre.
As séries de azulejos intitulam-se "Fait-Divers", "Cor Concordância", "Cor Serenidade", "Cor Simpatia", "Tom Brisa", "Luz Ternura", e "Cor Suave".
As novas colecções de azulejos resultam de uma colaboração do artista com a Revigrés, empresa de cerâmica, iniciada em 2003 com a criação do painel com 800 metros quadrados para o Estádio do Dragão, inaugurado no ano seguinte para o Europeu de Futebol.
Criada em 1993, a Fundação Júlio Resende detém um espólio com cerca de dois mil desenhos reunidos ao longo da carreira do artista, nascido em 1917, no Porto, onde viria a estudar pintura na Escola Superior de Belas Artes.
Iniciou a carreira nos anos 30 e viria a ser um dos fundadores do Grupo dos Independentes, criado com o objectivo de dinamizar o panorama das artes plásticas em Portugal.
O seu trabalho encontra-se representado, entre outros, no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, no Museu Regional de Évora, no Museu de Ovar, no Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, no Museu de Arte Contemporânea, em Lisboa, e no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
No estrangeiro possui obras no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Brasil, no Museu de Helsínquia, na Finlândia, no Museu de Aalesund Kunstforening, na Noruega, na Biblioteca Real Alberto I, em Bruxelas, no Gabinete de Estampas de Antuérpia, na sede da UNESCO, em Paris, e no Museu Marítimo de Macau.
A Fundação Júlio Resende é uma instituição privada com estatuto de utilidade pública, que promove actividades culturais e pedagógicas.
A exposição "Traços de Mestre" estará patente até 28 de Fevereiro.
AG.

Manoel de Oliveira agraciado com Berlinale Kamera do Festival de Berlim


Berlim, 27 Jan (Lusa) -- Manoel de Oliveira vai ser agraciado, a 10 de Fevereiro, com a Berlinale Kamera do Festival Internacional de Cinema de Berlim, galardão que distingue personalidades ou instituições estreitamente ligadas a este certame, foi hoje anunciado.
O director do festival, Dieter Kosslick, começou por dizer hoje na conferência de imprensa da Berlinale que este ano seria atribuída mais uma Berlinale Kamera, mas que ainda era surpresa, remetendo os jornalistas para um posterior comunicado.
Kosslick acabou, no entanto, por desvendar o segredo de forma curiosa, ao anunciar que "se trata de uma homenagem só para realizadores com mais de 100 anos", excluindo assim outros eventuais candidatos.
A homenagem a Manoel de Oliveira será a 10 de Fevereiro, às 21H45, no Cinema Paris, na famosa avenida Kurfuerstendamm, em Berlim, a anteceder a exibição da sua última obra, "Singularidades de uma rapariga loura"em estreia mundial.
A presença do realizador português na cerimónia já tinha sido confirmada à Lusa anteriormente pela porta-voz do festival, Frauke Greiner.
"Singularidades de Uma Rapariga Loura" foi seleccionado para para a secção Berlinale Special, onde passam extra-concurso novas obras de realizadores contemporâneos que se caracterizam pela sua inconvencionalidade.
Trata-se do único filme português seleccionado este ano para a Berlinale, entre as 386 obras que passarão no festival entre 05 e 15 de Fevereiro, em diversas secções.
Claude Chabrol, que há 50 anos ganhou o Urso de Ouro do festival de Berlim, será também distinguido com uma Berlinale Kamera, por ocasião da exibição de "Bellamy" também na secção Berlinale Special, a 08 de Fevereiro.
O mesmo galardão será também entregue a 09 de Fevereiro a Guenter Rohrbach, um dos produtores de cinema e televisão mais famosos da Alemanha, por ocasião da exibição de "Effi Briest", um filme em sua homenagem, realizado por Hermine Huntgeburth.
FA.
Lusa/fim

Fernando Namora recordado 20 anos após a sua morte



O escritor Fernando Namora será evocado no próximo fim-de-semana, por ocasião do 20.º aniversário da sua morte, em duas sessões promovidas pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) e pela secção regional do sul da Ordem dos Médicos





Fernando Namora (15 de Abril 1919 - 31 de Janeiro 1989), a quem o presidente da APE, José Manuel Mendes chama «um dos escritores maiores do nosso século XX, médico e cidadão cuja memória perdurará e a todos implica», será homenageado sábado, dia 31, às 15h30, num colóquio presidido por Mário Soares que decorrerá no Auditório da Ordem dos Médicos, em Lisboa.A iniciativa, que contará com a participação de vários amigos do escritor, como José Manuel Mendes, Paulo Coelho, Carlos Reis, Baptista-Bastos, Eugénio Lisboa, Jacinto Simões, Joana Ruas e Luís Machado, terminará com a leitura de textos do autor de Retalhos da Vida de um Médico.No dia seguinte, domingo, pelas 14:30, será exibido no Cinema São Jorge (sala 3) o filme Domingo à Tarde, realizado por António de Macedo em 1965, a partir do romance homónimo de Fernando Namora.A sessão, organizada em colaboração com a Cinemateca Portuguesa e a Câmara Municipal de Lisboa, contará com a presença do realizador e intervenções de José Manuel Mendes e Paulo Fidalgo.Nascido em Condeixa-a-Nova, Fernando Gonçalves Namora licenciou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra e exerceu a profissão na sua terra natal e nas regiões da Beira Baixa e Alentejo.Estreou-se na literatura em 1938 com o volume de poesia Relevos e publicou, no mesmo ano, o romance As Sete Partidas do Mundo, que lhe valeu o Prémio Almeida Garrett.Publicou, em prosa, títulos como Fogo na Noite Escura (1943), Casa da Malta (1945), As Minas de S. Francisco (1946), Retalhos da Vida de um Médico (1949 e 1963, adaptado ao cinema e a televisão), A Noite e a Madrugada (1950), O Trigo e o Joio (1954), O Homem Disfarçado (1957), Cidade Solitária (1959), Domingo à Tarde (1961, Prémio José Lins do Rego), Os Clandestinos (1972) e Rio Triste (1982).Além de romances, publicou em poesia, Mar de Sargaços (1940) e Marketing (1969), bem como uma antologia poética, em 1959, intitulada As Frias Madrugadas.Escreveu também contos, volumes de memórias, notas de viagens e crítica, como Diálogo em Setembro (1966), Um Sino na Montanha (1970), Os Adoradores do Sol (1972), Estamos no Vento (1974), A Nave de Pedra (1975), Cavalgada Cinzenta (1977) e Sentados na Relva (1986).
Lusa/SOL




Nota:




Ainda me lembro bem de me cruzar com Namora nos cafés de Campo de Ourique, perto do Jardim da Parada. Namora passava horas na Livraria Ler, em conversa com o Sr. Luis que nos deixava ler e folhear livros clandestinos... ou outros que queriamos sentir e não tinhamos dinheiro para comprar...

Tudo sobre comunicação visual




História da comunicação visual... um site a não perder... com capítulos interessantes... livros... imprensa... computadores, and so on.... em http://www.citrinitas.com/history_of_viscom/book.html